quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Curiosidades da Indústria Petrolífera analisada pelo grupo


  • O maior produtor de petróleo do mundo é a Arábia Saudita.
  • Líbia – é o principal produtor de petróleo de todo o continente africano.
  • O Japão importa 100% do seu petróleo.
  • Reciclar uma tonelada de plástico economiza 130 quilos de petróleo. Reciclar uma tonelada de vidro gasta 70% menos energia do que fabricá-lo. E reciclar uma tonelada de papel poupa 22 árvores, consome 71% menos energia elétrica e polui o ar 74% menos do que fabricá-la.
  • Se gasta meio barril de petróleo, ou seja 84,5 litros, para fazer um pneu de transporte. Esta é uma medida universal. No caso da recapagem, gasta-se menos petróleo, pois consegue-se recauchutar 10 pneus com um barril. O reformado custa 30% do valor de um novo e roda, no mínimo, a mesma quilometragem.
  • A cada1 minuto são extraidas em torno de 6 mil toneladas de petróleo cru do planeta. Ainda existem cerca de 136 bilhões de toneladas que, se o rítimo de extração continuar o mesmo, levarão um pouco mais de 43 anos para se esgotarem.

Sobre a Petrobrás:
  • É a 14.ª no ranking das maiores
  • 9.ª em capacidade de refino
  • 8.ª em lucro líquido

Processo de industrialização no Brasil



Engenhos de açúcar primeira etapa da indústria no país.


O Brasil é considerado um país emergente ou em desenvolvimento. Apesar disso, está quase um século atrasado industrialmente e tecnologicamente em relação às nações que ingressaram no processo de industrialização no momento em que a Primeira Revolução Industrial entrou em vigor, como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e outros.

As indústrias no Brasil se desenvolveram a partir de mudanças estruturais de caráter econômico, social e político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do século XIX.

O conjunto de mudanças aconteceu especialmente nas relações de trabalho, com a expansão do emprego remunerado que resultou em aumento do consumo de mercadorias, a abolição do trabalho escravo e o ingresso de estrangeiros no Brasil como italianos, alemães, japoneses, dentre muitas outras nacionalidades, que vieram para compor a mão de obra, além de contribuir no povoamento do país, como ocorreu na região Sul. Um dos maiores acontecimentos no campo político foi a proclamação da República. Diante desses acontecimentos históricos, o processo industrial brasileiro passou por quatro etapas.
• Primeira etapa: essa ocorreu entre 1500 e 1808, quando o país ainda era colônia. Dessa forma, a metrópole não aceitava a implantação de indústrias (salvo em casos especiais, como os engenhos) e a produção tinha regime artesanal.
• Segunda etapa: corresponde a uma fase que se desenvolveu entre 1808 a 1930, que ficou marcada pela chegada da família real portuguesa em 1808. Nesse período foi concedida a permissão para a implantação de indústria no país a partir de vários requisitos, dentre muitos, a criação, em 1828, de um tributo com taxas de 15% para mercadorias importadas e, em 1844, a taxa tributária foi para 60%, denominada de tarifa Alves Branco. Outro fator determinante nesse sentido foi o declínio do café, momento em que muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus recursos, entraram no setor industrial, que prometia grandes perspectivas de prosperidade. As primeiras empresas limitavam-se à produção de alimentos, de tecidos, além de velas e sabão. Em suma, tratava-se de produtos sem grandes tecnologias empregadas.
• Terceira etapa: período que ocorreu entre 1930 e 1955, momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores e também em logística. Assim, houve a construção de vias de circulação de mercadorias, matérias-primas e pessoas, proveniente das evoluções nos meios de transporte que facilitaram a distribuição de produtos para várias regiões do país (muitas ferrovias que anteriormente transportavam café, nessa etapa passaram a servir os interesses industriais). Foi instalada no país a Companhia Siderúrgica Nacional, construída entre os anos de 1942 e 1947, empresa de extrema importância no sistema produtivo industrial, uma vez que abastecia as indústrias com matéria-prima, principalmente metais. No ano de 1953, foi instituída uma das mais promissoras empresas estatais: a PETROBRAS.
• Quarta etapa: teve início em 1955, e segue até os dias de hoje. Essa fase foi promovida inicialmente pelo presidente Juscelino Kubitschek, que promoveu a abertura da economia e das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de recursos em forma de empréstimos e também em investimentos com a instalação de empresas multinacionais. Com o ingresso dos militares no governo do país, no ano de 1964, as medidas produtivas tiveram novos rumos, como a intensificação da entrada de empresas e capitais de origem estrangeira comprometendo o crescimento autônomo do país, que resultou no incremento da dependência econômica, industrial e tecnológica em relação aos países de economias consolidadas. No fim do século XX houve um razoável crescimento econômico no país, promovendo uma melhoria na qualidade de vida da população brasileira, além de maior acesso ao consumo. Houve também a estabilidade da moeda, além de outros fatores que foram determinantes para o progresso gradativo do país.





O que é industrialização e como ocorreu, e se desenvolveu o processo de industrialização no mundo.

O processo de industrialização é um dos pilares da modernização da sociedade. A indústria, tal qual conhecemos hoje, surgiu há dois séculos e passou por muitas transformações. A industrialização se preocupava em se expandir horizontalmente, com aumento cada vez maior de indústrias, agora esse processo ocorre de forma vertical, com uma busca incessante de aperfeiçoamento e incremento tecnológico.
Assim, a industrialização pode ser divida em três etapas:
A Primeira Revolução Industrial foi o modelo de indústria baseado em técnicas rudimentares, baseada na máquina a vapor, utilizando o carvão como fonte de energia. Ela surge na Inglaterra no final do século XVIII e perdura até o final do século XX. Além da máquina a vapor, a Indústria Têxtil também foi importante nesse período, consolidando a Inglaterra como grande potência mundial.
A Segunda Revolução Industrial, ocorrida no começo do século XX até meados da década de 1970, foi caracterizada principalmente pela mudança da fonte energética e pelo tipo de indústria. A máquina a vapor e o carvão deram lugar aos automóveis e ao petróleo e seus derivados. Essa época industrial ficou conhecida pelo chamado modo de produção fordista, que era um modelo de produção baseado na exploração de seus trabalhadores e produção de mercadorias em larga escala. O filmeTempos Modernos, com Charles Chaplin, mostra uma bela sátira de como era a vida na fábrica no período fordista. Em meio a essa Revolução é que os EUA tornaram-se a grande economia mundial.
A Terceira Revolução Industrial ou Revolução Técnico-Científica-Informacional está em andamento desde os meados de 1970. Nessa Revolução há um predomínio de indústrias baseadas num alto nível tecnológico, tais como a robótica, a biotecnologia, tecnologias da informação, entre outras. A indústria automobilística não perdeu espaço, pois o incremento tecnológico em seus produtos foi muito alto. Graças a essa revolução, houve uma mudança no modo de produção: antes fordista agora toyotista. Basicamente, seria a mudança de um modelo rígido para um flexível. Além, é claro, de uma exigência de mão de obra qualificada, diferentemente das duas outras revoluções.

As principais mudanças que ocorreram da primeira até a terceira revolução foram, portanto, o modelo de indústria, o modo de produção, a qualidade da mão de obra e as relações de trabalho.

Por Regis Rodrigues de Almeida